terça-feira, 19 de agosto de 2008

POR QUE NÃO ENXERGAR BEM?


“Então, chegaram a Betsaida; e lhe trouxeram um cego, rogando-lhe que o tocasse. Jesus, tomando o cego pela mão, levou-o para fora da aldeia e, aplicando-lhe saliva aos olhos e impondo-lhe as mãos, perguntou-lhe: Vês alguma coisa? Este, recobrando a vista, respondeu: Vejo os homens, porque como árvores os vejo, andando. Então novamente lhe pôs as mãos nos olhos, e ele, passando a ver claramente, ficou restabelecido; e tudo distinguia de modo perfeito. E mandou-o Jesus embora para casa, recomendando-lhe: Não entres na aldeia”. Mc 8:22-26

Em determinados eventos evangelísticos, dentro das igrejas ou ao ar livre, não é incomum assistir a cena de pessoas levantando suas mãos e aceitando o evangelho da salvação, algumas delas tocadas pelo Espírito Santo, outras na emoção. Um simples esforço e pronto. Mas será que só isso basta para você verdadeiramente enxergar a Jesus e a caminhar ao lado dEle?
O texto bíblico diz que “trouxeram um cego até Jesus...”. Talvez aquela pudesse ser a última oportunidade do cego naquele momento. Conduzido por uma pessoa até Jesus, decidiu apostar todos os seus créditos no mestre. Jesus após apresentado aquele homem, o toma pela mão e o leva para fora (talvez essa seria a melhor atitude a ser tomada, afastar-mos daqueles que não querem nada com nada) e, aplicando saliva aos seus olhos lhe pergunta: vê alguma coisa? O cego logo lhe responde:
- “Vejo os homens, porque como árvores os vejo, andando”.
Talvez essa atitude seja a atitude tomada por você e por muitos. Pessoas que se aproximam de Jesus e só. O fato de estarem todos os dias na igreja não o torna santo. Talvez você diga: O mais importante eu já fiz, aceitei a Jesus...!
Estão presas as rituais de religiosidade. Pessoas assim estão conformadas só de estarem nas igrejas sentadas nos bancos assistindo a mais um sermão, uma palavra de auto-ajuda, ouvindo um bom louvor, etc.
Note que após a pergunta de Jesus, o cego recobra parte da visão. Ele poderia simplesmente dizer pra Jesus: Já consigo ver alguma coisa ta bom, antes eu não via nada mesmo. Mas essa não foi a resposta daquele homem, ele queria aproveitar ao máximo a presença do mestre, de estar ao lado de Jesus e pedir para Ele fazer a obra por completa e não pela metade.
Muito tenho me entristecido esses dias, pessoas que, voltando a enxergar, mesmo que embaçado, satisfeitas com suas vidas. Podem notar que aquele cego queria ver o mestre como as pessoas falavam como Ele era, e não como a um espelho sujo, ou imaginação.
Meus irmãos existem momentos em que o cristão tem que se afastar, nem que seja por um curto espaço de tempo das coisas desse mundo. Se quiser verdadeiramente recuperar sua visão total é preciso fazer como este cego fez, rogue e peça ao mestre para enxergar bem. Ou você prefere continuar vendo as pessoas como árvores? Pense nisso.
Que Deus abençoe.


Israel Barreto (diácono seminarista)

quinta-feira, 1 de maio de 2008

Um só Senhor!


Temos que salientar o fato de que há somente “um Senhor”. Esta verdade constituiu a própria essência da pregação apostólica. Pedro a afirma inequívoca e corajosamente, quando ele e João sofrem acusações perante as autoridades. “Abaixo do céu não existe nenhum outro nome, dado entre os homens, pelo qual importa que sejamos salvos” (At 4:12). Não há nenhum outro! Não há nenhum segundo nome! Você não pode por ninguém em posição ao lado dEle. Ele é absolutamente único. Ele não é apenas homem, ou mestre, ou profeta. Ele é o filho de Deus! Ele é o Senhor da glória que se revestiu da natureza humana. “Um só senhor, Jesus Cristo”- e não há outro. Paulo o expressa nos termos desta memorável declaração: “porque, ainda que haja também alguns que se chamem deuses, quer no céu, ou sobre a terra... todavia, para nós há um só Deus, o Pai, de quem são todas as coisas, e para quem existimos; é um só Senhor Jesus Cristo, pelo qual são todas as coisas e nós também por ele” (1Co 8:5-6). Ele volta a expressar a mesma verdade em 1Tm 2:5,... “porquanto há um só Deus e um só mediador entre Deus e os homens, Cristo Jesus, homem”.
Ora, neste assunto de unidade isto é essencial. A unidade é a unidade daqueles que crêem que há somente “um Senhor”, e que Ele é tão perfeito e a Sua obra é tão perfeita, que ele não precisa de ajuda de ninguém. Não há nenhuma “co-redentora”, como os católicos romanos reivindicam que Maria seja. Não há necessidade de nenhum assistente. O cristão não precisa da supererrogação dos santos, nem tem por que dirigir-lhes orações. Há somente um mediador, e Ele nos basta! Ele é completo em Si e de Si, e não é preciso acrescentar nada nem a ele nem à sua obra perfeita e plenamente consumada... Olhamos para este Senhor único, e não olhamos para ninguém senão ele. Ele é o primeiro e o último, o Alfa e o Ômega, o principio e o fim; Ele é tudo e em tudo... “um só Senhor”!


D. M. LLOYD-JONES

quinta-feira, 17 de abril de 2008

A dedicação de um bom soldado. 2 Tm 2:1-5


O bom soldado de Cristo participa do sofrimento dos outros soldados, e daqueles em sua volta.
As experiências, como prisioneiro, deram a Paulo ampla oportunidade de observar os soldados romanos, e meditar no paralelo existente entre um soldado e um cristão.
Em cartas anteriores, Paulo referiu-se a guerra como principados e potestades na qual, envolvem o cristão; e a armadura a qual temos que nos revestir.
Soldados em serviço não contam com segurança e facilidades, pelo contrário, dureza, riscos e sofrimentos são aceitos sem contestação.
Um bom soldado não participa nem se embaraça com os negócios desta vida. Pelo contrário, liberta-se dos afazeres de natureza civil, a fim de dedicar-se as armas, satisfazendo assim aos seus oficiais superiores. Seu objetivo é satisfazer aquele a quem o chamou (alistou) para uma missão.

Obs: Isso, não é esquivar-se das comuns obrigações de seu lar, de seu local de trabalho e de sua comunidade. Assim, o que se proíbe o bom soldado de Cristo não são as “atividades seculares” mas, o envolvimento em negócios desta vida, que mesmo sendo perfeitamente inocentes, o impeçam de lutar as batalhas de Cristo.
Você está preparado?

Israel Barreto.

terça-feira, 15 de abril de 2008

Deus ou as diversões?


Aqui está a diferença entre as minhas atuais distrações e aquelas que segui no passado, em meu estado natural. Naquele tempo, fiz um deus das minhas diversões, vindo delas a minha maior satisfação, ao mesmo tempo em que negligenciava as coisas de Deus. Agora, porém, só lanço mão delas para que me ajudem a viver para Deus. Deleito-me em Deus continuamente e não nas diversões, exraindo do Senhor a minha mais alta satisfação. No passado, aquelas coisas eram o meu tudo; mas agora são apenas meios para que eu chegue ao meu tudo. Aquelas coisas que tomam o meu tempo, quando vistas por esse ângulo, não tendem a impedir minha espiritualidade e sim a promovê-la.

Davis Brainerd.


domingo, 6 de abril de 2008